sábado, outubro 22

Alunos mato-grossenses unidos pela pesquisa


Será possível fertilizar a terra, recuperar o solo e melhorar o cultivo da couve com
ajuda de minhocas? Estudantes do 3º ano do ensino médio da Escola Municipal Minuano, em Terra Nova do Norte (a 650 Km de Cuiabá), provaram que a técnica dá certo. O projeto garantiu o primeiro lugar na V Mostra de Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso, além de participação na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em outubro deste ano
O projeto “Biofertilizante de húmus da minhoca associado a repelentes naturais” apresentou maior pontuação entre os 10 trabalhos classificados, 77,70 pontos.
O segundo lugar foi ocupado pelo projeto “Inseticida Botânico para Hortaliças”, desenvolvido pelos alunos do 7º e 8º anos da Escola Municipal Adalcy da Conceição Rodrigues, em Alto Araguaia (a 415 Km da Capital). Na terceira posição do ranking aparece do trabalho “Pequitos, o delicioso salgadinho de pequi”, uma receita gastronômica inovadora criada por estudantes da “Escola Estadual Querência”, de Querência (a 927 Km de Cuiabá).

Realizado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec) e parceiros, o evento expôs 41 projetos desenvolvidos por alunos de 18 municípios do Estado. O interior de Mato Grosso se destacou, dos dez trabalhos científicos classificados na mostra, três são de Campo Verde, dois de Querência, e os demais dos municípios de Alto Araguaia, Terra do Norte, Cuiabá, Alta Floresta e Campos de Júlio.

Além da participação na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em outubro, os alunos classificados receberão bolsas de Iniciação Científica Junior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), durante 12 meses. E mais, durante a Semana Nacional cinco dos 10 projetos expostos serão sorteados para ganhar uma viagem ao Museu da Vida da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro (RJ), com todas as despesas custeadas pelo Governo do Estado.

Para a superintendente de Desenvolvimento Científico, Tecnológico e Inovação (SDCTI) da Secitec, Bernadete Ribeiro, a Mostra é um incentivo para os alunos estreitarem a relação com a pesquisa científica e tecnológica. Além disso, é uma oportunidade para o intercâmbio de conhecimento entre os alunos e um ótimo meio de compreender as vocações científicas de cada região do Estado, acrescentam o gerente de projetos educacionais, Allan Kardec Benitez, e a assessora técnica Simone Cristina Rubin, ambos da Seduc.

A expectativa em torno dos projetos científicos desenvolvidos por alunos da educação básica é tamanha que a pretensão para 2012 é levar os trabalhos realizados em Mato Grosso para grandes feiras, como a Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec) e Feira Brasileira de Ciência e Engenharia (Febrace).

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